sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

O que é o Podcast?

O termo Podcast surgiu em 2004 e representa um local na internet que permite a publicação de programas áudio através do formato de arquivos MP37. Segundo Freire (2011),esta forma de publicação distancia-se da forma tradicional de rádio, através da existência de uma flexibilidade a nível de acesso e através do conteúdo concebido. O áudio pode ser produzido online ou a partir do computador pessoal de cada individuo, fazendo download. Atualmente é bastante utilizado em diversas áreas, como por exemplo, pelos meios de comunicação, entrevistas, negócios ou na Educação quer no ensino presencial ou para conceder aulas e formação à distância. Salientando a sua utilização na Educação, segundo Diegues (2010), o Podcast é uma ferramenta com um forte potencial pedagógico, que pode ser utilizado no âmbito escolar, em situações e contextos diversificados. Este programa possibilita a disponibilização de materiais didáticos a vários níveis sendo estes aulas, documentários e entrevistas em formato áudio. Desta forma, irá permitir a capacidade de serem ouvidos a horas e espaços distintos. O Podcast apresenta-se como uma excelente alternativa para inúmeras pessoas que necessitam de formação mas que têm um tempo limitado para lerem e estudarem. Toda a comunidade educativa pode aceder à informação disponibilizada através deste programa e poderá interagir com o professor através de comentários que poderão ser deixados na aplicação. Segundo Diegues (2010), são muitas as vantagens da utilização do Podcast, sendo estas: um apoio aos alunos que apresentam ritmos de aprendizagem diferentes, permitindo que estes possam rever algum conteúdo de forma a melhorar a sua compreensão; permite a aprendizagem dentro e fora da escola; possibilita aos alunos a vantagem de serem eles a criar algo sobre determinada matéria, aprendendo mais visto que terão de se preocupar com a organização do conteúdo, disponibilizando material correto e fidedigno para os restantes alunos.

Jclic

No âmbito da Unidade Curricular Língua Portuguesa e Tecnologias de Informação e Comunicação, foi-nos proposto a realização de seis jogos no software Jclic. Os jogos que realizamos destinam-se a crianças a partir do 2.º Ano de escolaridade e, têm como objetivo trabalhar o Género e o Número das palavras, integrando em parte das atividades uma introdução aos artigos definidos.

  "Jogos-Género e Número"

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Fábula "A cigarra e a formiga" em forma de chuva de ideias

Apresentamos através desta imagem realizada no programa wordle, uma forma possível de trabalhar a fábula "A Cigarra e a Formiga" com as crianças. Através desta chuva de ideias podemos, por exemplo, abordar as classes de palavras.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Atividade 2 - Trabalho de grupo sobre/com televisão




               Na unidade curricular Língua Portuguesa e Tecnologias de Comunicação, foi-nos proposta a realização de uma atividade no âmbito da oralidade e da escrita que tivesse como ponto de partida um programa de televisão.
            O programa escolhido para desenvolvermos as atividades foi o “Mad Science”, que integra o programa do Bairro do Panda. Este programa televisivo pode ser visualizado diariamente no canal panda. Ao longo das sessões os habitantes do Bairro do Panda passam por várias experiências, divertindo-se e adquirindo novos conhecimentos.
            O “Mad Science” tem como principal objetivo aproximar as crianças do mundo científico, de uma forma descontraída e divertida. Existe ainda a preocupação na programação de cada programa, para que haja uma aproximação entre o que é tratado na emissão e o programa curricular do Ministério da Educação.
Para realizarmos as atividades propomos partir da emissão deste programa em que os protagonistas fazem um bolo.
 O episódio em questão, além de conter assuntos que podem estar subjacentes a vários tipos de aprendizagem, como é o exemplo do processo de fermentação, pode ser, também utilizado para realizar uma atividade no âmbito da língua portuguesa. Iremos agora demonstrar um exemplo de uma possível tarefa que, a partir deste excerto, poderá trabalhar-se a oralidade e a escrita em contexto de sala de aula. É importante referir que esta atividade dirige-se sobretudo para alunos do 3º e 4º ano de escolaridade.
Quanto à realização da atividade: inicialmente os alunos veem e ouvem a emissão; de seguida e, em grupo a turma reproduz oralmente o que ouviu, os alunos poderão durante esta altura fazer apontamentos da receita. Após a execução desta tarefa, os estudantes devem redigir a receita em questão, respeitando a estrutura de um texto deste tipo, instrucional. Partindo desta mesma tarefa o professor terá a oportunidade de trabalhar algumas tipologias textuais, como por exemplo: textos instrucionais, narrativos, argumentativos.
            E assim, sugerimos uma atividade que pode ser realizada em torno de um programa televisivo e, dinamizada em sala de aula de forma a trabalhar a oralidade e a escrita. 

domingo, 19 de outubro de 2014

Atividade 1 - Raquel Quintinha

reflexão 1

Atividade 1- Patrícia Silva

Reflexão Individual

As tecnologias de informação e comunicação (TIC) são cada vez mais reconhecidas e necessárias na nossa sociedade e, representam um tipo de recurso tecnológicos utilizado, por exemplo, para fornecer e adquirir conhecimentos, utilizar processador de texto, mostrar vídeos e utilizar plataformas online. “As Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) não são apenas meros instrumentos que possibilitam a emissão/recepção deste ou daquele conteúdo de conhecimento, mas também contribuem fortemente para condicionar e estruturar a ecologia cognitiva e organizacional das sociedades.” (Silva, B. 2002)
O fenómeno natural da globalização e o surgimento/avanço das novas tecnologias, vieram alterar a nossa sociedade, surgindo assim, por consequência, “novas necessidades de comunicação aos povos do mundo, valorizando-as, o que se tem repercutido, também, num expressivo estímulo à aprendizagem de línguas, divulgando-as significativamente. Neste sentido, surge valorizado também o domínio das línguas e culturas maternas.” ( Botelho, F. 2005) A necessidade de comunicação entre os povos de outras nações, a troca de conhecimentos e saberes bem como a circulação da economia, fizeram com que estas novas tecnologias evoluíssem e, por consequência se desse um desenvolvimento global.
“À medida que estas sociedades se foram desenvolvendo e, consequentemente, exigindo novas competências, foram-se acentuando preocupações com o nível de conhecimentos das populações, sobretudo ao verificarem-se dificuldades de leitura e de escrita em situações formais e informais da vida quotidiana naqueles que haviam frequentado a escola.”(Botelho, F. 2006). Antigamente a literacia estava ligada apenas às competências da escrita, no entanto, esta teve uma necessidade de sofrer alterações, pois, com a evolução da sociedade cada vez mais, há uma ligação entre as diversas línguas faladas no mundo, há uma maior comunicação entre os povos de outras culturas, onde, as “tecnologias de comunicação criaram um ambiente cultural totalmente diferente, reconfiguraram o papel da linguagem verbal, mormente da palavra escrita, passando a ser apreciada, a par de outras formas de expressão simbólica, onde se incluem imagens, sons, música e formas electrónicas de comunicação” (Botelho, F. 2006)
Nos dias que correm, houve uma necessidade de acompanhar a evolução da humanidade e dos novos recursos que iam estando disponíveis ao homem. A escola, que faz parte de um meio importante da sociedade, sentiu a necessidade de se reestruturar e deixar de ter um ensino tradicional, onde os alunos memorizavam a matéria e o ensino reduzia-se à transmissão de conhecimentos, para passar a ter um ensino, digamos, atual com novas ferramentas pedagógicas por vezes mais estimulantes para o estudante, onde o mesmo aprende algo, a fazer/praticar.
Nem todas as escolas conseguem acompanhar a evolução natural da sociedade, não estando por isso devidamente equipadas com novos recursos pedagógicos, sendo assim, necessário “construir comunidades ricas em contexto, onde a aprendizagem individual e coletiva se constrói e onde os aprendentes assumem a responsabilidade não só da construção dos seus próprios saberes, mas também da construção de espaços de pertença onde a aprendizagem coletiva tem lugar.” (Figueiredo, A. 2000)
As TIC têm um papel muito importante na Escola e, cabe ao docente a tarefa de utilizar novas ferramentas de ensino, que promovam o sucesso escolar dos estudantes. Utilizar de forma correta as TIC, será uma grande mais valia para a vida dos alunos, contribuindo para que estes tenham êxito no trabalho e no seu desenvolvimento social. É certo que as TIC promoveram uma dinamização sem precedentes das aulas. O uso de plataformas online (e.g. Moodle), os quadros interactivos, os projectores de vídeo, a televisão, a Internet entre tantos outros recursos, permitiram um envolvimento bastante positivo de todos os intervenientes num processo de ensino e aprendizagem que como sabemos foi bastante alterado pelo Tratado de Bolonha.” (Fidalgo, P. 2009)
As tecnologias de informação e comunicação, têm a vantagem de disponibilizarem um vasto leque de aplicações estimulantes e educativas para os estudantes, que devem ser exploradas de forma positiva, contribuindo para a aquisição de novas competências. As aplicações como, a plataforma Moodle, os jogos com intuito educativo e os blogues, são muitas vezes utilizadas em salas de aula e “permitem o alargamento do espaço e tempo de aprendizagem para além da tradicional sala de aula.” (Paz, J. 2008) No entanto, existe um lado menos positivo em relação às TIC, que é o facto de alguns professores  não se sentirem tão à vontade com estas tecnologias e tentaram “fugir” destas numa dinamização em sala de aula.  Muitos são os professores que defendem que as TIC não trazem nada de bom no ensino-aprendizagem e, talvez pensem que “Há "velhas" competências que fazem muita falta e que a facilidade de acesso à informação (Internet) não substitui, como a capacidade de interpretar, e reflectir sobre, a informação” (Paz, J. 2008) tornando-se assim, neste ponto de vista uma desvantagem da utilização das novas tecnologias.
Concluindo, as novas tecnologias são um bem fundamental para o Homem pois, através destas, se criam/disponibilizam conhecimentos e, se comunica com o Mundo. As novas tecnologias abrem uma porta para novos projetos/desafios e criam estratégias que irão caracterizar e definir o futuro, onde hipoteticamente tudo será tecnologia numa Era digital.

  
Referências Bibliográficas

·      Botelho, F. (2005). Globalização e cidadania: reflexões soltas
·      Botelho, F. (2006). Textos e literacias
·      Dias de Figueiredo, A. (2000). Novos Media e Nova Aprendizagem
·      Fidalgo, P. (2009). O Ensino e as Tecnologias da Informação e Comunicação

·      Paz, J. (2008). Educação e Novas Tecnologias

·      SILVA, Bento (2002). A Tecnologia é uma Estratégia para a Renovação da Escola. Movimento. Revista da Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense, no 5, Tecnologia Comunicação e Educação. Rio de Janeiro, Brasil, pp. 28-44.

Atividade 1- Rute Santana

Atividade 1 - Reflexão Individual

As Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) encontram-se cada vez mais avançadas e em constante desenvolvimento constituindo, atualmente, um papel integrante na sociedade. Podemos defini-las como um conjunto de recursos tecnológicos que são utilizados em diversas áreas, como por exemplo, a indústria, o comércio, o sector de investimentos e a educação.
Focando-nos na área da educação, as TIC são um elemento constituinte do ambiente de aprendizagem e o seu avanço conduz a um paradigma do processo ensino/aprendizagem. A utilização das tecnologias de informação e comunicação podem ser relacionadas com a literacia (capacidade de utilização da língua escrita), ou seja, através destas podemos alargar o conjunto que competências que a literacia envolve tendo como base a construção do conhecimento através de uma ampla variedade de mensagens, de forma a incluir não só as verbais, mas as imagens, o som, os próprios media e as mensagens suportadas pelas mesmas.
Ao aliarmos as TIC ao meio educacional existem não só pontos positivos mas, também, negativos sendo que ainda podemos encontrar atitudes de resistência, por parte dos mais velhos, face à sua utilização. “…todos os avanços e desenvolvimentos científicos e tecnológicos constituem mudanças significativas na sociedade, trazendo consigo aspectos positivos e negativos; deste modo, as questões da globalização, da informação e da sua acessibilidade e utilização constituem inquestionável conquista da Humanidade (Sá Chaves, 2001; Sousa Santos, B., 1989).”
Como pontos positivos para a sua utilização podemos referenciar uma maior actividade e interactividade, mobilidade, convertibilidade, conectividade, ubiquidade e globalização. As TIC promoveram a dinamização das aulas através de plataformas, quadros interativos, projectores de vídeo, internet e muitos outros recursos que permitiram apoiar a aprendizagem de conteúdos e o desenvolvimento de capacidades específicas por parte dos alunos. A atitude destes torna-se mais positiva visto que as tecnologias já fazem parte do seu meio natural, quer a nível social, a nível didático ou em termos de formação.
Neste contexto encontramos também pontos negativos para a utilização das tecnologias, como as dificuldades em utiliza-las e a sua mesma utilização obriga a uma reformulação de conteúdos, estratégias e materiais didáticos. Podemos verificar que, hoje em dia, muitas escolas ainda se encontram mal preparadas e com falta de recursos para utilizar a tecnologia como fonte de educação.
É de salientar que, apesar de as TIC serem responsáveis por um elevado nível de desenvolvimento e mudanças na sociedade, temos como ponto negativo o fato de esta não abranger o mundo todo, excluindo cidadãos que não dispõem de pré-requisitos básicos, no que se refere às suas condições de vida e muito menos de formação, que lhes possibilitem o acesso e, por consequência, a possibilidade de permutar, de descobrir e de reconstruir o conhecimento.
Concluindo, a utilização das TIC na área da educação deve ser um processo multidisciplinar que permita transmitir, conceber e desenvolver aprendizagens e competências aos estudantes. A utilização de novas tecnologias deve incidir em mudanças significativas no ensino, com o intuito de inovar e aumentar consideravelmente a sua qualidade como, por exemplo, a introdução destas como uma disciplina nos ensinos básico e secundário, promover a utilização de computadores e de Internet nas escolas, disponibilizar os recursos educativos digitais, entre outras. Com isto pretende-se criar e desenvolver conhecimentos e, de certa forma, comunicar com o mundo que cada vez mais se encontra direccionado para uma Era digital.
A utilização correta das TIC irá beneficiar a vida futura dos estudantes e aumentará o seu sucesso escolar, o que irá também contribuir para o seu êxito em diversos campos, quer a nível social, quer num futuro profissional.








Referências Bibliográficas
·      Botelho, F. (2005). Globalização e cidadania: reflexões soltas
·      Botelho, F. (2006). Textos e literacias
·      Fidalgo, P. (2009). O Ensino e as Tecnologias da Informação e Comunicação
·      Dias de Figueiredo, A. (2000). Novos Media e Nova Aprendizagem

·      Paz, J. (2008). Educação e Novas Tecnologias

Reflexão Crítica - Jogo Educativo

Jogo Educativo

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Aprendizagem através de um jogo online

Jogo sobre a reciclagem


No âmbito da unidade curricular Língua Portuguesa e Tecnologias de Informação e Comunicação foi-nos proposto procurarmos um jogo online que proporciona-se à criança aprendizagens.

A nossa escolha centra-se no tema da reciclagem, pois este é um tema atual e para o qual devemos sensibilizar os mais novos. Este jogo pode ser realizado por crianças com idades compreendida entre os 3-5 anis e que ainda não tenham abordado este tema, dando-lhes a oportunidade de experimentar e, deste modo, aprender a partir das várias tentativas, e por crianças em idades mais avançadas que já tenham abordado o tema consolidando os conhecimentos já adquiridos.

O jogo mencionado tem a particularidade da criança ter a oportunidade de explorar o mesma tema em quatro cenários diferentes, evitando deste modo que a criança sinta monotonia ao realizar o mesmo.



O blogue e as suas utilizações educativas



O Blogue é uma página na internet, à qual, todos podem ter acesso. Neste espaço “o seu criador/autor (individual, grupo de pessoas ou uma instituição) coloca entradas individuais, escreve um post, com frequência variada, sobre um tema do seu interesse, de forma livre e independente” (Barbosa & Granado, 2004; Barlett-Brag, 2004; Alvim, 2007). As publicações podem ser feitas em diversos formatos entre eles, áudio, vídeo, imagem e escrito. Esta é uma ferramenta de fácil manipulação, onde várias pessoas podem aceder e partilhar informações sobre diversos temas, “como Siemens (2002) salienta, é bom para conectar e para interagir.”
O blogue pode ser considerado uma ferramenta educativa, onde professores e alunos podem partilhar e adquirir conhecimentos, de forma gratuita. “Os blogues são uma forma de expressão pessoal alternativa para informar, comunicar e educar” (Siemens, 2002; Granado & Barbosa, 2004).Um estudante ao criar um blogue, do ponto de vista educacional, pode desenvolver diversas competências, pois, quando é criando um blogue o aluno vê-se no papel de autor ou co-autor tendo em conta que realiza pesquisas, faz uma seleção do que é mais pertinente, analisa a informação, sintetiza-a e publica-a no blogue. “Produzir e partilhar informação pode proporcionar a melhoraria do relacionamento no interior da comunidade educativa, assim como alargar os seus horizontes e possibilitar a troca de experiências entre alunos e entre escolas.” (Richardson, 2006).






Bibliografia

Gomes, M. J. (2005). Blogs : um recurso e uma estratégia pedagógica. (pp. 312-315). Leiria: Escola Superior de Educação de Leiria.

Gomes, M. J., & Lopes, A. M. (2007). Blogues escolares: quando, como e porquê? In CIEd - Capítulos de Livros / Book chapters (pp. 117-132). Setúbal: Centro de Competência CRIE da ESE de Setúbal.


Patrício, M. R., & Gonçalves, V. (2008). Tecnologias Web 2.0: recursos pedagógicos na formação inicial de professores. Actas do Encontro sobre Web 2.0 (p. 112). Braga: Universidade Minho.

Contribuidores