domingo, 19 de outubro de 2014

Atividade 1- Patrícia Silva

Reflexão Individual

As tecnologias de informação e comunicação (TIC) são cada vez mais reconhecidas e necessárias na nossa sociedade e, representam um tipo de recurso tecnológicos utilizado, por exemplo, para fornecer e adquirir conhecimentos, utilizar processador de texto, mostrar vídeos e utilizar plataformas online. “As Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) não são apenas meros instrumentos que possibilitam a emissão/recepção deste ou daquele conteúdo de conhecimento, mas também contribuem fortemente para condicionar e estruturar a ecologia cognitiva e organizacional das sociedades.” (Silva, B. 2002)
O fenómeno natural da globalização e o surgimento/avanço das novas tecnologias, vieram alterar a nossa sociedade, surgindo assim, por consequência, “novas necessidades de comunicação aos povos do mundo, valorizando-as, o que se tem repercutido, também, num expressivo estímulo à aprendizagem de línguas, divulgando-as significativamente. Neste sentido, surge valorizado também o domínio das línguas e culturas maternas.” ( Botelho, F. 2005) A necessidade de comunicação entre os povos de outras nações, a troca de conhecimentos e saberes bem como a circulação da economia, fizeram com que estas novas tecnologias evoluíssem e, por consequência se desse um desenvolvimento global.
“À medida que estas sociedades se foram desenvolvendo e, consequentemente, exigindo novas competências, foram-se acentuando preocupações com o nível de conhecimentos das populações, sobretudo ao verificarem-se dificuldades de leitura e de escrita em situações formais e informais da vida quotidiana naqueles que haviam frequentado a escola.”(Botelho, F. 2006). Antigamente a literacia estava ligada apenas às competências da escrita, no entanto, esta teve uma necessidade de sofrer alterações, pois, com a evolução da sociedade cada vez mais, há uma ligação entre as diversas línguas faladas no mundo, há uma maior comunicação entre os povos de outras culturas, onde, as “tecnologias de comunicação criaram um ambiente cultural totalmente diferente, reconfiguraram o papel da linguagem verbal, mormente da palavra escrita, passando a ser apreciada, a par de outras formas de expressão simbólica, onde se incluem imagens, sons, música e formas electrónicas de comunicação” (Botelho, F. 2006)
Nos dias que correm, houve uma necessidade de acompanhar a evolução da humanidade e dos novos recursos que iam estando disponíveis ao homem. A escola, que faz parte de um meio importante da sociedade, sentiu a necessidade de se reestruturar e deixar de ter um ensino tradicional, onde os alunos memorizavam a matéria e o ensino reduzia-se à transmissão de conhecimentos, para passar a ter um ensino, digamos, atual com novas ferramentas pedagógicas por vezes mais estimulantes para o estudante, onde o mesmo aprende algo, a fazer/praticar.
Nem todas as escolas conseguem acompanhar a evolução natural da sociedade, não estando por isso devidamente equipadas com novos recursos pedagógicos, sendo assim, necessário “construir comunidades ricas em contexto, onde a aprendizagem individual e coletiva se constrói e onde os aprendentes assumem a responsabilidade não só da construção dos seus próprios saberes, mas também da construção de espaços de pertença onde a aprendizagem coletiva tem lugar.” (Figueiredo, A. 2000)
As TIC têm um papel muito importante na Escola e, cabe ao docente a tarefa de utilizar novas ferramentas de ensino, que promovam o sucesso escolar dos estudantes. Utilizar de forma correta as TIC, será uma grande mais valia para a vida dos alunos, contribuindo para que estes tenham êxito no trabalho e no seu desenvolvimento social. É certo que as TIC promoveram uma dinamização sem precedentes das aulas. O uso de plataformas online (e.g. Moodle), os quadros interactivos, os projectores de vídeo, a televisão, a Internet entre tantos outros recursos, permitiram um envolvimento bastante positivo de todos os intervenientes num processo de ensino e aprendizagem que como sabemos foi bastante alterado pelo Tratado de Bolonha.” (Fidalgo, P. 2009)
As tecnologias de informação e comunicação, têm a vantagem de disponibilizarem um vasto leque de aplicações estimulantes e educativas para os estudantes, que devem ser exploradas de forma positiva, contribuindo para a aquisição de novas competências. As aplicações como, a plataforma Moodle, os jogos com intuito educativo e os blogues, são muitas vezes utilizadas em salas de aula e “permitem o alargamento do espaço e tempo de aprendizagem para além da tradicional sala de aula.” (Paz, J. 2008) No entanto, existe um lado menos positivo em relação às TIC, que é o facto de alguns professores  não se sentirem tão à vontade com estas tecnologias e tentaram “fugir” destas numa dinamização em sala de aula.  Muitos são os professores que defendem que as TIC não trazem nada de bom no ensino-aprendizagem e, talvez pensem que “Há "velhas" competências que fazem muita falta e que a facilidade de acesso à informação (Internet) não substitui, como a capacidade de interpretar, e reflectir sobre, a informação” (Paz, J. 2008) tornando-se assim, neste ponto de vista uma desvantagem da utilização das novas tecnologias.
Concluindo, as novas tecnologias são um bem fundamental para o Homem pois, através destas, se criam/disponibilizam conhecimentos e, se comunica com o Mundo. As novas tecnologias abrem uma porta para novos projetos/desafios e criam estratégias que irão caracterizar e definir o futuro, onde hipoteticamente tudo será tecnologia numa Era digital.

  
Referências Bibliográficas

·      Botelho, F. (2005). Globalização e cidadania: reflexões soltas
·      Botelho, F. (2006). Textos e literacias
·      Dias de Figueiredo, A. (2000). Novos Media e Nova Aprendizagem
·      Fidalgo, P. (2009). O Ensino e as Tecnologias da Informação e Comunicação

·      Paz, J. (2008). Educação e Novas Tecnologias

·      SILVA, Bento (2002). A Tecnologia é uma Estratégia para a Renovação da Escola. Movimento. Revista da Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense, no 5, Tecnologia Comunicação e Educação. Rio de Janeiro, Brasil, pp. 28-44.

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