sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Segurança na Internet – Atividade 3 - Raquel Quintinha



             Atualmente as tecnologias de informação e comunicação (TIC) integram, cada vez mais, o dia-a-dia de vários cidadãos. Com a utilização destes recursos e, nomeadamente, com o uso da Internet, a forma como os cidadãos vivem, se relacionam e veem o mundo, tem-se modificado nas ultimas décadas. 
  A Internet passou a ser um meio de informação e comunicação privilegiado e, por esta razão, com vantagens mas também com algumas desvantagens. É por isso essencial refletirmos sobre o uso desta ferramenta e, consequentemente, sobre os perigos que esta simboliza. Nesta reflexão é minha intenção refletir sobre o conceito de “Internet segura”.
O maior risco da Internet é precisamente o não a saber utilizar da melhor forma. Para isto não acontecer é necessário: sensibilizar, formar, denunciar e informar os cidadãos. Consciencializar a sociedade para os perigos inerentes à Internet e forma-los, dando-lhes a conhecer estratégias, é a melhor forma de proporcionar a utilização segura deste instrumento. 
São inúmeros os riscos a que podemos estar sujeitos com a utilização da Internet. “Para Ponte e Vieira (2007) os riscos da Internet dividem-se em três categorias: em riscos associados aos conteúdos, riscos relacionados com a participação em serviços interactivos e riscos ligados ao excesso de tempo de utilização, que podem conduzir ao vício e ao isolamento social. Para Tito Morais estes reflectem-se nos “cinco C”: conteúdos (legais e ilegais), contactos, comércio (publicidade enganosa), comportamentos (que podem levar a dependência) e copyright. O Projecto Internet Segura também refere os perigos associados à partilha de ficheiros, que pode conduzir à violação dos direitos de autor e expor os computadores a software indesejado, como os vírus e o spyware.” (Ferreira & Monteiro, 2009)
  Em relação ao conteúdo, devemos ter a noção que nem toda a informação que consta neste tipo de instrumento é fidedigna, por isso, devemos recorrer a sites credíveis e questionar-nos sobre a veracidade das informações. 
A exposição de dados pessoais é outro dos riscos que corremos ao postar informações que possam comprometer ou prejudicar a nossa identidade. Corremos o risco de nos roubarem a identidade, de conhecerem informações que levem alguém desconhecido a procurar-nos contra a nossa vontade e, ainda, o risco de sermos burlados.  
  A Internet através da utilização de chats, permite o contato com desconhecidos, o que nos dá a hipótese de conversar com estranhos e até de marcar encontros presenciais com alguém que só conhecemos virtualmente. Este tipo de atitude pode trazer inúmeros riscos e por isso devem ser muitos os cuidados a ter se este acontecimento ocorrer, tal como, nunca ir ter com este tipo de pessoas sozinho ou num local que pouco movimentado. 
  Outro dos riscos que se prende à utilização deste instrumento, relaciona-se com a forma como gerimos o tempo que dedicamos a esta tarefa. Devemos por isto, não nos prender demasiado ao mundo virtual, deixando de viver o mundo de outras formas além da Internet. 
Para não corrermos os riscos nomeados anteriormente, devemos recorrer à instalação nos nossos computadores de algumas ferramentas que permitem a proteção dos dados presentes no mesmo. Instalar um antivírus e um firewall, manter a webcam tapada, realizar frequentemente cópias de segurança, não expor dados na Internet, ou outro tipo de informações que consideramos comprometedoras, devem ser cuidados essenciais a reter quando utilizamos a Internet. 
Sobretudo é importante termos a noção que qualquer informação que colocamos ou vemos na Internet, pode comprometer-nos, enganar-nos e levar-nos a cometer ações que nos podem causar danos psicológicos e, ou físicos. A ideia-chave prende-se ao facto de que a utilização da Internet é vantajosa se nos soubermos proteger dos perigos da mesma. 
Referências bibliográficas: 

Balanciano, V. (2014). Não são apenas as celebridades que estão a nu na Internet. Público .
Cardoso, R. (2014). Se o Google diz é porque é mesmo verdade. Mas será mesmo? Courrier Internacional , 3.
Ferreira, P., & Monteiro, A. F. (2009). As TIC na aprendizagem e na formação - Riscos de Utilização das TIC . EDUSER: revista de educação, Vol. 1 , 88-99.
Guerreiro, A. (2014). A máquina Google. Público , 25.

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